quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

OLHOS

                                                                                       Nícolas Mikael


Bela em fosfênio,
prosperando em lâminas
divina,ao meu ser divindade
luzeiro em olho humano,
capaz de bifurcar meu ser
fugaz; mero e simples
vaga em ti meu coração
mexinflório, em tolher
meu ser...

Com  você foi tudo tão
diferente, tão forte, tão quente
a ardência da paixão cegou
meus olhos, ficou difíciu perceber
que você era simplismente
uma luxúria do meu eu...
que não passava de fases e sim de faces;
 Por que?
 Tudo que é bom faz mal!
 Tudo que é mágico é mera ilusão...e tudo o que era amor,
 torna-se convívio;
 acho que o Amor é puro marketing
 de poetas sem inspiração,
 que alimentam almas famintas por carência!



3 comentários:

  1. A liberdade dos versos brancos e livres foram parte dos grandes avanços da poesia moderna, depois da década de 60 do século XX, somou-se
    à essas características uma eu lírico quase
    confessional na poética, as vezes com discurso engajado, o que não é o caso de "Olhos", de Nícolas Mikael, que prefere um confessional irreverente na desconstrução do Amor. Essas
    são poesias do pós- modernismo, que utiliza também dos neologismos ( palavras criadas), como é o caso de " mexinflório", do poema desse
    potiguar das ruas e do escracho...

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  2. continue sempre com esses belos trabalhos,e com esse grande carater...meu amigo!

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  3. Fantástico. Um dos melhores que já li aqui. Fervência pura!

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